sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A espera mais deliciosa da minha vida!

Como a ideia do blog surgiu depois que eu me tornei mãe, pensei em começar escrevendo um pouco sobre este processo maravilhoso que iniciou-se durante a minha gestação. Foi uma gestação tranquila do ponto de vista de saúde, nem enjoo eu tive. Eu me alimentava super bem e ao todo, engordei somente 11 kg sem passar fome. O único ponto negativo é que fiz pouca atividade física, para o próximo filho quero melhorar neste aspecto.
Curti demais cada segundo das 40 semanas e 5 dias que estive grávida, mas algumas coisas me deixaram ansiosa e vou compartilhar um pouco com vocês, quem sabe esta experiência não ajuda alguém? A primeira foi o quartinho do bebê, que demorou muito pra sair e a segunda, e mais importante de todas, foi o parto.
Bom, o quartinho na verdade não tem muito segredo, o bebê precisa mesmo do berço, uma cômoda pra trocar roupa e facilitar o trabalho da mãe e uma poltrona de amamentação. Tem muita mãe que nem usa a poltrona, dá mamá na cama mesmo, eu fiz isto por alguns meses mas depois que a Rebeca foi crescendo comecei a usar a poltrona e uso até hoje. Adoro! É confortável, facilita segurar o bebê na posição correta para amamentar e eu descanso enquanto amamento. Uma dica valiosa: depois de ir em todas as lojas de móveis de Campinas, comprei o berço e a cômoda (de madeira, não compensado) no primeira mão de uma moça que me vendeu com preço ótimo. Os móveis que eu queria custariam no mínimo R$3000,00 numa loja e acabei comprando por R$400,00! Recomendo às mamães que pesquisem bastante e tentem comprar coisas usadas e bem conservadas. Afinal de contas, o quartinho do bebê muda muito rápido, pois crescem depressa e não vale a pena gastar um dinheirão com isto. Claro que comprei coisas bonitas e fiz o quarto do meu jeito, com pintura nova e decoração, tudo lindo, mas não vale a pena gastar uma fortuna com isto. Afinal de contas, o que o bebê mais precisa é amor!
Vou falar sobre o meu parto um outro dia, mas só pra resumir, eu sempre soube que queria ter um parto normal, mas não tinha ideia do que era isto. Só fui entender melhor o que é um parto depois que comecei a frequentar as reuniões de um grupo de apoio para gestantes e casais cuja visão é que a mulher seja considerada e respeitada no seu parto, ou seja, pró parto humanizado. Comecei a ir em agosto, quando eu já estava com 6 meses de gestação, aproximadamente 26 semanas. Na primeira reunião tivemos 3 relatos de parto contados pelos pais dos bebês. Me marcou muito, teve um dos pais que pegou o bebê assim que saiu da mãe, ou seja, nasceu nos braços do pai. Amei, fiquei encantada pelo universo do parto humanizado, comecei a perder o medo e sentir vontade de parir meu bebê e, foi aí que passei a frequentar o grupo e compreender melhor a necessidade deste preparo dos pais. Minha amiga, se você está grávida e ainda não foi numa reunião ou não pesquisou muito bem sobre parto, recomendo que vá o quanto antes para não fazer uma escolha errada e se arrepender depois para o resto da vida.
O parto é o momento mais emocionante na vida de uma mulher e precisa ser vivido com consciência, intensidade e respeito. Mais do que preparar um enxoval, um quartinho bonito, seu filho precisa que você se prepare para recebê-lo com dignidade e da melhor forma possível. Desejo que toda mulher possa um dia sentir o prazer inenarrável de colocar seu filho no mundo de forma natural e respeitosa. Agradeço a Deus por ter me cercado de pessoas maravilhosas que me incentivaram a não desistir deste sonho. Minha mãe, meu marido e tantas outras pessoas que me apoiaram nesta escolha. Mas vou contar do parto um outro dia, tá?
Dica de livro para gestantes: "Parto Ativo" da  Janet Balaskas, que tem exercícios ótimos para gestantes.

Um presente que me emocionou e senti muita vontade de compartilhar: Um vídeo baseado numa história real sobre tornar-se mãe, que apesar de estar em outra língua, é totalmente compreensível. Enjoy!



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